O
Cbem4 foi mais um passo de consolidação da Etnomatemática como uma tendência
das pesquisas e estudos em Educação Matemática. Participar de tal evento revelou-se
uma experiência indescritível. A cada mesa redonda, conferência, comunicação
científica ou pôster, percebíamos quão importante era a necessidade de
aprofundar nossas pesquisas sobre o tema.
Confesso
que nos primeiros dias fiquei muito tensa, sendo necessário refletir sobre
minhas práticas, valores e concepções, felizmente cheguei a conclusão de estar
no lugar certo e, no terceiro dia do evento, apresentei com tranquilidade o
trabalho Aprendendo Matemática através da pesquisa: um olhar Etnomatemático do
Povoado Centro dos Ramos, única apresentação do Estado do Maranhão.
Neste
ponto é preciso informar que é preocupante a situação maranhense. Nossos vizinhos,
Pará e Tocantins, produzem expressivamente, e, mediante a carência observada em
nosso estado dispuseram-se a colaborar conosco. Esta interação foi possível
graças a formação de grupos de trabalho (GTs), onde os questionamentos
emergentes das mais diversas apresentações eram debatidos amplamente.
Foi
preciso sair da gaiola para ver de que cor ela era pintada por fora. De volta a
ela, com apenas uma ferramenta, o conhecimento, começaremos sutilmente a fazer
os reparos, sendo necessário constantemente ir e vir, pois quem alça vôo uma vez,
sabe que o sonho é uma questão de tempo e que força de vontade é alimento.
Ana Priscila Sampaio
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