O Programa Darcy Ribeiro da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA implantado no ano de 2010 em 23 pólos atende alunos de 92 municípios do Maranhão. Foi idealizado pelo reitor José Augusto Silva Oliveira que se reelegeu ao cargo em novembro passado, e é coordenado por Andréa Christina Gomes de Azevedo Cutrim.
Hoje, 25 de janeiro de 2011, faz um ano que mais de 3.000 alunos viram seus sonhos realizados, pois esta foi a data da primeira aula do programa.
Sonhos, sonhos, sonhos. E quando estes se tornam pesadelos, o que fazer?
O primeiro semestre do programa ocorreu sem maiores alterações, problemas sempre existem e os alunos souberam compreender.
Acontece que a situação tornou-se insustentável, a turma de física, por exemplo, já assistiu cadeiras ministradas nos três turnos. As outras turmas “passaram” por cadeiras cuja carga horária seria ministrada em seis semanas, mas que por ironia do destino foram vistas em apenas uma.
Um período teve fim em junho de 2010, e os alunos foram submetidos a férias de cinco meses. Os motivos? São inúmeros, nenhum justificável. As atividades reiniciaram no fim de outubro e todos acreditaram que o 2° período transcorreria sem problemas, afinal um novo calendário acadêmico foi elaborado. Engano, essa é a palavra, os alunos foram enganados por um “pdf” qualquer. O primeiro módulo do 2° período começou com a mesma deficiência de professores, e com muita dificuldade terminou para algumas turmas perto do natal. A surpresa aconteceu quando os alunos retornaram a UEMA e descobriram que o inicio do 2° módulo havia sido adiado por tempo indeterminado.
Ninguém explicou aos acadêmicos a razão pela qual não haveria aula e mais uma vez o problema começava.
Um ano do Programa Darcy Ribeiro e apenas um semestre concluído. Os prejudicados, não é preciso citar. Até quando os alunos poderão esperar? Sete anos massacrados pela Universidade, como ficam os sonhos? Ou melhor, o que fazer da realidade, se ainda acredita-se que a educação é o caminho? O aluno não pode trabalhar ou viajar, e em algumas situações nem conviver com os pais, pois são oriundos de outras cidades.
Toda segunda-feira os acadêmicos seguem a orientação de ir ao pólo saber das notícias, mas, “só passam lá” porque notícias boas não há.
Assim, nesta data tão especial, pêsames aos alunos que estão passando por esta situação e ao mesmo tempo parabéns, por serem guerreiros e acreditarem que dias melhores virão.